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Especial

Ministério Público pede internação provisória de garoto que matou colegas em Goiânia

Promotor ainda recomendou que menino fique longe de outros infratores menores de idade considerados perigosos

O promotor Cássio Sousa Lima, da vara criminal do Ministério Público em Goiânia, pediu neste sábado a internação provisória, por 45 dias, do adolescente que matou a tiros dois colegas de classe no Colégio Goyases, na sexta-feira em Goiânia. Esse é o prazo estimado para a conclusão do processo e a decisão da justiça. Ele confirmou que já encaminhou o pedido à Vara da Infância e Juventude, após ouvir na tarde deste sábado o jovem de 14 anos, acompanhado do
pai, oficial da PM, e da advogada. 

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A mãe não esteve presente porque foi internada, em choque, após o acontecimento, e ainda não teve alta. Um juiz deverá convocar o garoto para depor na segunda ou na terça-feira e então tomar uma decisão provisória. Só ao fim do processo, virá uma decisão definitiva. A internação máxima de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente é de três anos. Segundo o Lima, o rapaz disse estar arrependido enquanto prestou depoimento.

O garoto confirmou que vinha pensando em fazer uma retaliação aos colegas que lhe faziam bullying. De acordo com o promotor, o pai se mostrou consternado, afirmando que a família "perdeu o chão" e que a arma estava em local seguro e difícil de acessar. Lima pediu a internação no Centro de Internação Provisória de Goiânia, mas solicitou que ele fique em um local seguro, longe de outros infratores menores de idade considerados perigosos. Embora o adolescente ainda deva ser ouvido no início da próxima semana, não está descartada a possibilidade de uma juíza de plantão tomar uma decisão quanto ao pedido de internação provisória.

AE