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Verão

Especial

Mudança da corrente marítima anima bombeiros militares nas buscas por Miguel no Litoral Norte

Visibilidade das águas deve melhorar entre Mostardas e Torres

Varredura na orla chega ao 23º dia neste sexta-feira | Foto: CBMRS / Divulgação / CP

Com tempo encoberto nesta manhã de sexta-feira, o 23º dia de buscas pelo corpo do menino Miguel, de sete anos, trouxe uma boa notícia para o Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS) no Litoral Norte. “O mar está virando de Sul para Norte. As águas devem ficar mais claras e com isso a visibilidade melhora”, anunciou o coordenador da operação e comandante do Corpo de Bombeiros de Tramandaí, tenente Elísio Lucrécio.

Os efetivos das unidades de Tramandaí, Capão da Canoa, Torres e Cidreira, do 9º Batalhão de Bombeiro Militar, rastreiam a orla entre Mostardas e Torres. Navegantes, pescadores e população em geral foram orientados sobre qualquer avistamento suspeito.

O menino Miguel foi dopado e jogado na noite de 29 de julho passado no rio Tramandaí, no limite entre Imbé e Tramandaí. A mãe da criança, de 26 anos, e a companheira dela, de 23 anos, foram  então presas.

A mãe está na Penitenciária Feminina de Guaíba. Já a companheira dela encontra-se recolhida no Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), em Porto Alegre. Ambas foram denunciadas pelo MPRS por tortura, homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver.

A mãe já é considerada ré no processo da Justiça. No entanto, o processo da companheira dela, denunciada pelos mesmos crimes, ficará suspenso em razão da instauração do incidente de insanidade mental que está em andamento. A perícia está sendo realizada pelo IPF.

A denúncia do MPRS foi recebida no último dia 17 pelo juiz Gilberto Pinto Fontoura, da 1ª Vara Criminal de Tramandaí. A defesa da mãe, ré no processo, tem dez dias para responder à acusação do crime.

Já o processo contra a companheira, denunciada com as mesmas acusações do MPRS, permanecerá suspenso até a conclusão do laudo médico, que é esperada para meados de setembro, quando então se definirá o rumo da ação contra ela.

Após as manifestações das defesas deverão ser designadas audiências de instrução para tomada de depoimentos de testemunhas e interrogatório das acusadas. A acusação já arrolou 20 testemunhas. As defesas também poderão indicar nomes.

O juiz Gilberto Fontoura informou que, em consequência da alegada incapacidade mental da companheira da mãe do menino, a mãe dela foi nomeada curadora para acompanhamento do processo. 

Correio do Povo