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Verão

Especial

Mulher queimada pelo companheiro em Gravataí morre no Hospital Cristo Redentor, na Capital

Ela não resistiu às graves queimaduras sofridas após o acusado atear fogo no apartamento no início deste mês

Apartamento ficou destruído no incêndio | Foto: PC / CP Memória

Morreu a mulher, de 37 anos, queimada pelo companheiro no dia 3 deste mês em Gravataí. Ela estava internada no Hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre, onde não resistiu aos graves ferimentos e teve óbito no final da noite de quinta-feira. A remoção do corpo foi realizada na madrugada desta sexta-feira pelo Instituto-Geral de Perícias.

Nesta manhã, à reportagem do Correio do Povo, a delegada Samieh Bahjat Saleh, da Polícia Civil, explicou que o Ministério Público do Rio Grande do Sul deve agora "na posse dessa informação", denunciar o companheiro da vítima por feminicídio consumado, “se assim entender”.

A titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Gravataí, delegada Karina Salvagni Heineck, conduziu a investigação, mas encontra-se atualmente de férias. “Já havíamos encerrado o inquérito com indiciamento por tentativa de feminicídio, três tentativas de homicídio contra os filhos e incêndio doloso”, observou a delegada Samieh Bahjat Saleh, que substitui no período a colega na Deam de Gravataí.

O crime ocorreu no começo da madrugada do dia 3 em um conjunto habitacional situado na rua Santo Agostinho, no bairro Santa Cruz. O marido ateou fogo com um galão de gasolina no apartamento em que vivia com a esposa e três filhos dela. O fogo foi combatido pelo efetivo do 8º Batalhão de Bombeiros Militar. O imóvel ficou todo destruído.

Com graves queimaduras, a vítima foi socorrida por vizinhos, sendo internada inicialmente no Hospital Dom João Becker, de Gravataí. Depois, ela foi transferida em estado grave para a Unidade de Queimados do Hospital Cristo Redentor, na Capital.

Já o homem, também de 37 anos, foi preso logo após o crime pelos policiais militares do 17º BPM. Ele acabou atingido nas mãos pelas chamas.

No imóvel encontravam-se ainda os filhos da vítima. Dois adolescentes de 16 e de 19 anos, além de uma menina de sete anos, inalaram fumaça durante o incêndio e precisaram também de atendimento médico.

Na ocasião, a delegada delegada Karina Salvagni Heineck havia dito que a vítima e os filhos moravam com o suspeito desde 2019 no apartamento de propriedade dele. "Ele tinha antecedentes criminais por ameaça contra uma ex-companheira", recordou então.

Correio do Povo