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Verão

Especial

Nono dia de buscas pelo menino Miguel tem uso de cães farejadores no Litoral Norte

Dois binômios, composto por bombeiro militar e animal, da Companhia Estadual de Busca e Salvamento, estão na região

| Foto: Polícia Civil / Divulgação / CP

O nono dia de buscas pelo menino Miguel, de sete anos, terá nesta sexta-feira o emprego de cães farejadores no Litoral Norte. Vinda de Porto Alegre, uma equipe da Companhia Estadual de Busca e Salvamento (CEBS) está com dois binômios, cada um composto por um bombeiro militar e um cão, para vasculhar o local em Imbé, onde residia a criança com a mãe, de 26 anos, e a companheira desta, de 23 anos, além de arredores. Os animais são treinados para localizar pessoas vivas ou mortas a partir do cheiro das mesmas.

“Não encontramos nada ainda”, informou o coordenador das operações e comandante do Corpo de Bombeiros de Tramandaí, tenente Elísio Lucrécio, referindo-se ao resultado das buscas iniciadas ainda na noite do dia 29 de julho passado, quando a mãe foi presa e confessou o crime.

Os efetivos do 9º Batalhão de Bombeiros Militar (9º BBM) de Tramandaí, Capão da Canoa e Torres vão percorrer novamente a beira-mar, sendo utilizado um drone que “ajuda muito na cobertura dos monitoramentos atrás e dentro das linhas de arrebentação”.

Pescadores e população de modo geral foram orientadas para passarem informações sobre o avistamento de algum corpo. “Sem prazo para encerrar as buscas”, garantiu o tenente Elísio Lucrécio.

Prisões e indiciamento 

A mãe do menino, de 36 anos, foi presa em flagrante na noite do dia 29 de julho e confessou que jogou o filho no rio Tramandaí, no limite entre Imbé e Tramandaí. A possibilidade de que ela tenha deixado o corpo em outro lugar não foi descartada. A acusada está recolhida na Penitenciária Feminina de Guaíba. 

Já no último domingo, a companheira da mãe da vítima, de 23 anos, foi detida. Ela está atualmente no Instituto Psiquiátrico Forense, em Porto Alegre.

A Polícia Civil investiga o caso e deve indiciar as duas mulheres mesmo que o corpo do menino não seja encontrado. O titular da DP de Imbé, delegado Antônio Carlos  Ractz Júnior, entende que já existem provas contra as duas, sejam pelos depoimentos delas e ainda pelo material coletado, entre outras diligências. Laudos do Instituto-Geral de Perícias serão anexados ao inquérito.

Correio do Povo