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Operação da PF detém 26 pessoas e apreende aeronaves por tráfico internacional

Investigação apontou 23 voos transportando 400 quilos de cocaína em média

Operação da PF apreendeu aeronaves por tráfico internacional | Foto: PF / Divulgação / CP

Pelo menos 26 pessoas foram presas nesta quinta-feira e vários aviões de pequeno porte foram apreendidos em uma operação da Polícia Federal (PF) contra uma enorme rede de tráfico de drogas que enviou nove toneladas de cocaína entre 2017 e 2018, principalmente para os Estados Unidos e a Europa. Cerca de 400 agentes de sete estados participaram da operação, que executou 54 mandatos de prisão e 81 de buscas e apreensão, informou a PF em comunicado.

A Justiça do Tocantins também pediu "o bloqueio de contas bancárias de aproximadamente 100 pessoas e empresas envolvidas, a apreensão de 47 aeronaves, o sequestro de 13 fazendas com mais de 10 mil cabeças de gado bovino", segundo a nota. A PF não informou o número de aeronaves apreendidas, mas uma foto divulgada mostra pelo menos cinco em um hangar.

Como funcionava

Mecânicos modificaram o sistema de abastecimento de combustível "para aumentar a autonomia" das pequenas aeronaves. A droga saía de avião da Bolívia, da Colômbia ou da Venezuela em direção a Brasil, Europa e Estados Unidos. Uma fonte policial explicou que parte das fazendas tinham pistas de pouso utilizadas para o transporte da droga, enquanto outras foram adquiridas com dinheiro proveniente da rede de narcotráfico. Autoridades brasileiras também pediram a inclusão de seis suspeitos na lista de pessoas buscadas pela Interpol.

A investigação iniciada há dois anos identificou "no mínimo 23 voos transportando em média 400 quilos de cocaína cada, totalizando mais de nove toneladas". Também participaram da investigação a agência americana antidrogas DEA e a agência antiterrorista do Suriname CTIU, indicou a PF. Com a colaboração dos dois organismos também resultou na apreensão, no Suriname, de um submarino, com capacidade de transportar 8 toneladas de drogas e construído para levar drogas até o continente africano.

AFP