person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Operação Elétron mira em ex-diretor da Aneel por rombo de R$ 12 milhões

Investigação identificou ainda que, entre 2014 e 2015, houve um aumento de 300% nos depósitos nas contas vinculadas do suposto envolvido e sua empresa

Investigação teve início em 2016, a partir de uma Nota Técnica da CGU, que identificou indícios de irregularidades em decisões tomadas por diretores da Aneel entre 2010 e 2013 | Foto: Aneel / Divulgação / CP

A Polícia Federal realiza na manhã desta sexta-feira a Operação Elétron, para apurar o suposto recebimento de propinas por um ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel. Com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), os agentes estão cumprindo dois mandados de busca em Brasília em face de três investigados.

A investigação teve início em 2016, a partir de uma Nota Técnica da CGU, que identificou indícios de irregularidades em decisões tomadas por diretores da Aneel entre 2010 e 2013. As escolhas contrariavam os pareceres técnicos da própria agência, em benefício de empresas do ramo de energia, e causaram prejuízo de mais de R$ 12 milhões ao Estado, indica a Controladoria.

A PF e a CGU apuraram ainda que, sete meses depois de deixar a agência, um ex-dirigente foi nomeado diretor de treze empresas na área de energia. Além disso, o homem abriu uma empresa de consultoria na área de energia elétrica.

Segundo a CGU, o ex-diretor começou a receber diversas transferências empresas, sendo que, em alguns casos, quando na Aneel, o homem teria atuado como relator em decisões que beneficiaram tais companhias. A investigação identificou ainda que, entre 2014 e 2015, houve um aumento de 300% nos depósitos nas contas vinculadas ao ex-diretor e sua empresa, isso em relação aos anos anteriores, de 2011 a 2013.

A Controladoria-Geral da União apontou que parte dos valores depositados não consta na declaração de ajuste anual dos dois anos do ex-diretor. O órgão e a PF suspeitam que os valores seriam uma contraprestação pelos benefícios obtidos pelas empresas em face das decisões do então diretor da Aneel.

AE