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Operação investiga importação irregular de cabelo humano

Polícia Federal e Receita Federal buscam desarticular grupo criminoso

Mercadoria pronta a venda foi apreendida na ação | Foto: PF / Divulgação / CP

A Polícia Federal e Receita Federal deflagraram na manhã desta terça-feira operação Baalon com o objetivo de desarticular um grupo criminoso especializado em realizar importação irregular de cabelos de origem estrangeira para posterior revenda em território nacional. Houve o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal do Paraná. As ordens judiciais foram executadas em Curitiba (PR), Foz do Iguaçu (PR), São Paulo (SP) e Araçatuba (SP).

As investigações apontaram que o grupo criminoso, parte dele composto por pessoas de origem indiana, realizava a importação irregular de cabelos humanos. Além de subfaturada por meio de processos de importação realizadas por empresas brasileiras, a mercadoria era irregularmente trazida através da fronteira com o Paraguai.

De acordo com a Polícia Federal, a introdução da mercadoria ocorrida por meio da supressão parcial ou total de tributos que incidiam na operação de importação, constituindo-se em crime de descaminho. Os suspeitos podem responder pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e operação irregular de instituição financeira.

Já em relação aos interessados em adquirir o produto, em especial clientes brasileiros que trabalham com o comércio de cabelos humanos), os policiais federais apuraram que os pagamentos aconteciam através de contas bancárias de terceiros.

Por sua vez, para que o grupo criminoso conseguisse realizar o pagamento de seus fornecedores estabelecidos no estrangeiro, os reais recebidos no país eram então convertidos em dólares. A conversão em moeda estrangeira ocorria com a remessa física de reais em espécie para o Paraguai ou por meio de contato com algum operador financeiro, que disponibilizava o contravalor via sistema internacional de compensação paralelo, sem registro nos órgãos oficiais, conhecido por dólar-cabo.

Correio do Povo