person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Operação investiga organização criminosa que abastecia facção com celulares em presídio

Três pessoas foram presas e nove smartphones foram apreendidos

Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão | Foto: Polícia Civil / Divulgação / CP
Uma organização criminosa especializada em abastecer com celulares os integrantes de uma determinada facção criminosa recolhidos no sistema prisional da região de Charqueadas foi alvo do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) da Polícia Civil. A operação Brooklin, coordenada pelo delegado Maurício Barison, foi desencadeada entre a noite de sexta-feira e madrugada deste sábado em Gravataí.

A ação, ocorrida na vila Brooklin, no bairro Central, resultou na apreensão de nove smartphones, todos novos com carregador e chip já funcionando, além de 1,8 mil pedras de crack, uma espingarda calibre 12, um revólver calibre 38, uma balança. Um Chevrolet Onix também foi encontrado. Três prisões foram efetuadas, incluindo a mulher de um apenado da Penitenciária Estadual do Jacuí. O diretor de investigações do Denarc, delegado Mário Souza, apontou que os detidos também traficavam drogas, citando a quantidade expressiva de crack. Ele confirmou que o trabalho investigativo terá prosseguimento para apurar o grau de participação efetiva do detento no esquema de fornecimento de celulares à facção criminosa.

Já o delegado Maurício Barison detalhou que, durante a operação, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão. A ação, lembrou, foi resultado de investigação policial de dois meses. Os nove smartphones estavam já embalados em plástico filme, cujas características como tamanho e forma de embalagem é "muito semelhante, quase idêntico, aos mesmos objetos jogados ou encontrados sendo levados para o interior de casas prisionais". Para o delegado Mario Souza, a desarticulação do esquema de envios de celulares “impede a comunicação e a agilidade de possíveis ordens de criminosos de dentro do sistema prisional”.

Correio do Povo