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Operação Sangria também cumpre mandados em Porto Alegre

Polícia Federal esteve na zona Sul da cidade durante ofensiva que apura supostas fraudes em licitação e desvio de recursos públicos durante a pandemia no Amazonas

Um veículo Mercedes-Benz C180 e documentos foram recolhidos | Foto: PF / Divulgação / CP

A quarta fase da operação Sangria da Polícia Federal do Amazonas, deflagrada na manhã desta quarta-feira, foi realizada também em Porto Alegre. Os agentes cumpriram dois mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária na Zona Sul da Capital. Documentos de interesse da investigação e um veículo Mercedes-Benz C180 foram recolhidos. O preso foi conduzido à Superintendência Regional da Polícia Federal.

A Polícia Federal apura supostas fraudes em licitação e desvios de recursos públicos durante a pandemia da Covid-19. No total, a ação resultou no cumprimento de 19 mandados de busca e apreensão e de outros seis mandados de prisão temporária, na maioria em Manaus, no Amazonas, além de sequestro de bens e valores.

O governador do Amazonas, Wilson Lima, foi um dos alvos. As buscas foram realizadas na residência dele e nas sedes do Governo do Estado e da Secretaria Estadual de Saúde. As ordens judiciais foram executadas também na casa do secretário de Saúde, Marcellus Campêlo, e do empresário Nilton Lins, dono do Hospital Nilton Lins, além da própria instituição hospitalar.

Segundo a Polícia Federal, existem indícios de que servidores da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas realizaram contratação fraudulenta para favorecer um grupo de empresários locais para a construção de um hospital de campanha, sob orientação da cúpula do Governo do Estado.

“Os contratos assinados em janeiro deste ano com o governo amazonense para serviços de conservação e limpeza, lavanderia hospitalar e diagnóstico por imagem no hospital de campanha têm indícios de irregularidades no processo licitatório, prática de sobrepreço e não prestação de serviços contratados”, explicou a Polícia Federal em nota oficial.

Sobre o hospital de campanha, a Polícia Federal observou que o local “não atende às necessidades básicas de assistência à população atingida pela pandemia Covid-19, bem como coloca em risco de contaminação os pacientes e os funcionários da unidade”.

Os indiciados poderão responder pelos crimes de fraude à licitação, peculato e pertencimento a organização criminosa. Caso sejam condenados, eles poderão cumprir pena de até 24 anos de reclusão.

Correio do Povo