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Patrícia Moreira não vai mais participar de curso de educação racial

Central Única das Favelas disse que participação da jovem só ocorrerá após o julgamento sobre injúria racial

Patrícia Moreira só fará o curso após julgamento final do caso de racismo contra o goleiro Aranha do Santos | Foto: Tarsila Pereira / Memória CP
Por Hygino Vasconcellos

A torcedora Patrícia Moreira não vai mais participar do curso de educação racial e formação social, promovido pela Central Única de Favelas (Cufa), que começou no último domingo. A decisão foi da própria entidade tomada em uma reunião no final de semana.

Leia mais sobre o caso

A coordenadora administrativa da Cufa e vice-presidente da entidade nacional, Dinora Rodrigues, explica que a Cufa optou por aguardar o julgamento de Patrícia em relação ao ato de injúria racial, cometido no jogo entre Santos e Grêmio em 28 de agosto. “A instituição não queria que (a participação de Patrícia) fosse interpretada para amenizar a pena dela, para que curso fosse atrelado a sua avaliação posterior. Ela cometeu um erro”.

Dinora explica que a decisão não é considerada uma negativa, mas uma limitação da torcedora de participar neste momento do curso até o fim do processo. “A gente não queria que a vinda dela viesse a interpretar outra coisa, como minimizar seu julgamento”. A jovem demonstrou interesse no curso por um e-mail encaminhada para a Cufa, diz Dinora.

Está já é a 29ª edição do curso, que tem duração de um mês e ocorre desde 2011. A iniciativa quer levar informação e conhecimento a respeito da consciência racial, e é destinado a jovens que foram vítimas ou praticaram o preconceito. O curso apresenta músicas com influência da cultura negra, publicações, vídeos e fotos. Os temas abordados vão desde a história da escravidão até o papel do negro na sociedade atual, a invisibilidade negra no Brasil e o preconceito.

A reportagem procurou o advogado da jovem, Alexandre Rossato, que não atendeu as ligações.

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