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Especial

Paulão e comparsa são julgados por homicídio em Porto Alegre

Rival do traficante foi morto no Presídio Central em 2007

Com uma hora e 20 minutos de atraso, começou nesta quinta-feira o julgamento do traficante Paulo Ricardo Santos da Silva, conhecido como Paulão. Ele o comparsa Márcio Fernando Tavares Dutra, o Seta, são julgados por um júri popular em Porto Alegre. Os réus respondem pelo homicídio de Adão Jorge da Rosa Pacheco, ocorrido na enfermaria do Presídio Central em setembro de 2007.

A sessão, que ocorre no plenário da 2ª Vara do Júri no Foro Central, é presidida pela juíza Cristiane Busatto Zardo. Segundo o Ministério Público, a vítima disputava pontos de venda de drogas com Paulão, que é acusado de comandar o tráfico na Vila Maria da Conceição no bairro Partenon, zona Leste da Capital. Ele também é suspeito de matar três pessoas.

Desde março Paulão está preso na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), após ser capturado no Rio de Janeiro. Segundo a polícia, ele tinha ligação com a facção criminosa Comando Vermelho, que lhe deu proteção no Rio. De lá, seguia chefiando o tráfico no Partenon. O criminoso fugiu em meados de 2008 após conseguir o benefício da prisão domiciliar, alegando problema em uma perna (baleada) e necessidade de tratamento.

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