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Verão

Especial

PC divulga ações no Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

Departamento de Proteção a Grupos Vulneráveis da Polícia Civil destacou as operações Infância Digna e Infância Segura

Campanha “Conta que eu te escuto” também é realizada pela instituição | Foto: PC / Divulgação / CP

A Divisão Especial da Criança e do Adolescente do Departamento de Proteção a Grupos Vulneráveis (DPGV) da Polícia Civil divulgou na manhã de terça-feira as ações desenvolvidas desde março pelas Delegacias de Proteção à Criança e Adolescente em todo o Rio Grande do Sul. No dia 18 de maio é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, determinado oficialmente pela lei 9.970/2000, em memória à menina Araceli Crespo, de oito anos de idade, sequestrada, violentada e assassinada em 18 de maio de 1973.

Em vários municípios gaúchos foi implementada a operação Infância Digna, que foca na conclusão de inquéritos policiais referentes a crimes sexuais. O total remetido em dois meses de mobilização foi de 847 procedimentos, com cerca de 1,2 mil vítimas.

Já a operação Infância Segura, nas localidades onde existem Delegacias de Proteção à Criança e Adolescente, resultou no recebimento de 203 denúncias neste mês de maio, enviadas pelos telefones 100 e 181 ou pelo WhatsApp 98444-0606 da Polícia Civil.

Por sua vez, a campanha “Conta que eu te escuto” visa alertar a sociedade sobre a temática, reforçando a necessidade dos filhos serem ouvidos e ser dada credibilidade ao relato deles, bem como a importância de procurar a rede de proteção para denunciar em caso de suspeitas de ocorrência de abuso sexual.

Conforme a Polícia Civil em um comunicado, as crianças e adolescentes são “expostos diariamente às mais variadas formas de violência e em diversos ambientes por eles frequentados”. Para a instituição, “a família, a sociedade e o poder público, devem ser envolvidos na discussão e nas atividades propostas em relação à prevenção ao abuso e exploração sexual, alertando não somente aos responsáveis, mas, principalmente, as vítimas, as quais, em sua grande maioria, não tem a percepção do que é o abuso sexual”. 

Em 84,1% dos casos, o autor era conhecido da vítima. “Isso sugere um grave contexto de violência intrafamiliar, no qual crianças e adolescentes são vitimados por familiares ou pessoas de confiança da família, muitas vezes por pessoas com quem tinham algum vínculo de confiança”, concluiu.

Correio do Povo