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Especial

PF colhe material genético de índios para investigar morte de irmãos agricultores

Crime ocorreu em Faxinalzinho em abril deste ano

A Polícia Federal (PF) coletou material genético de 23 índios da reserva de Faxinalzinho, no Norte gaúcho. O material vai ser analisado em laboratório para que o DNA encontrado seja comparado ao identificado em roupas dos irmãos Anderson e Alcemar Souza, mortos ao furarem uma barreira indígena durante manifestação do grupo, em abril deste ano.

A Operação Kandóia teve por objetivo identificar os responsáveis pelas mortes. Foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão no acampamento Kandóia. Casas foram revistadas. Os policiais procuraram armas, mas nenhuma foi encontrada. O trabalho foi realizado em conjunto pela PF e a Brigada Militar (BM). Ao todo, 260 servidores em dezenas de viaturas e um helicóptero, participaram da ação, além de representantes do Ministério Público Federal e autoridades de Brasília.

Onze dias após o crime, cinco indígenas suspeitos foram presos e encaminhados para a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (PASC), mas soltos 40 dias depois. A Justiça Federal de Erechim cumpriu no dia 26 de junho a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e determinou a soltura. A estimativa da PF é que até 27 indígenas possam ser indiciados pelos crimes.

Relembre

Em 28 de abril, indígenas acampados há 12 anos na região conhecida como Votouro/Kandóia, bloquearam todos os acessos no município de Faxinalzinho, no Alto Uruguai gaúcho, como forma de pressionar o governo a determinar a demarcação de áreas que os indígenas entendem como sendo deles. No dia 28 de abril, por volta das 17h os agricultores Anderson de Souza, 27 anos e Alcemar de Souza, 41 anos, foram surpreendidos em uma estrada vicinal que liga Faxinalzinho com Erval Grande e mortos, supostamente, por um grupo de indígenas da reserva.

Colaborou Acácio Silva/Correio do Povo

Samuel Vettori/Rádio Guaíba