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PF deflagra operação contra exportação de drogas nos portos do Nordeste e Sudeste

Ação atinge a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) com o cumprimento de 136 ordens judiciais no Rio Grande do Norte, Bahia e São Paulo.

Houve ao menos 13 prisões na ação | Foto: PF / Divulgação / CP

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira a operação Maritimum contra a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que especializou-se no tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro, com atuação nos terminais portuários das regiões Nordeste e Sudeste do Brasil. As bases do narcotráfico investigadas ficam sobretudo nas regiões de Natal, no Rio Grande do Norte; Salvador, na Bahia; e Baixada Santista, em São Paulo.

Cerca de 350 policiais federais e 28 policiais militares cumpriram 46 mandados de prisão preventiva e 90 mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Norte, São Paulo, Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, Ceará e Pará. As 136 ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Criminal da Justiça Federal do Rio Grande do Norte. Houve ao menos 13 prisões durante a ação.

As investigações começaram no final do ano passado e foi identificado um grupo logístico da facção que era responsável pelo transporte e armazenamento da droga oriunda da fronteira do Brasil com os países produtores. Em seguida era realizada a “contaminação” de contêineres, ou seja, introduziam entorpecentes nas cargas de frutas e outras mercadorias que teriam como destino os portos da Europa.

Durante o transcorrer do inquérito policial foram realizadas apreensões de drogas nos portos de Santos (SP), Salvador (BA), Natal (RN), Fortaleza (CE) e Barcarena (PA), além da interceptação de cargas nos países europeus de destino, como Bélgica, França e Países Baixos, No período foram recolhidas cerca de oito toneladas de cocaína.

Os policiais federais identificaram ainda que três dos maiores traficantes em atividade no país eram os destinatários dessa droga no exterior, sendo que um deles foi preso recentemente na Hungria.

Além dos integrantes do núcleo operacional da facção criminosa, diversas pessoas físicas e empresas foram utilizadas para lavar o dinheiro do crime, ocultando e dissimulando a origem dos valores ilícitos com o objetivo de criar uma rede estruturada de tráfico internacional de drogas por intermédio da exportação de mercadorias. Nesse ponto, foi deferido o bloqueio do valor de R$ 169,6 milhões nas contas bancárias dos investigados.

Correio do Povo