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PF investiga evasão de divisas, câmbio ilegal, lavagem de dinheiro na fronteira do RS

Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios do Chuí e Santa Vitória do Palmar

Entre 2019 e 2021, estabelecimentos da região receberam R$ 30 milhões de origem ilícita | Foto: PF / Divulgação / CP

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira a operação Mercator que investiga crimes financeiros como evasão de divisas, câmbio ilegal, lavagem de dinheiro, além de organização criminosa, na região da fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai. Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios do Chuí e Santa Vitória do Palmar.

Houve também a execução de medidas de constrição de bens e valores, com o bloqueio de contas bancárias de duas empresas da região e demais envolvidos, totalizando a determinação de indisponibilidade de até R$ 30 milhões, bem como a restrição de transferência de veículos pertencentes aos principais investigados. 

Além dessas medidas, foram decretadas a impossibilidade de comunicação entre os investigados, a proibição de gestão dos estabelecimentos e o comparecimento periódico ao juízo. Cerca de R$ 90 mil em dinheiro, documentos, telefones celulares, mídias e duas armas de fogo foram recolhidos. Duas prisões em flagrante foram efetuadas.

A investigação começou a partir do compartilhamento de provas pela Delegacia de Araguaína, no Tocantins, que indicava a remessa de valores ilícitos para estabelecimentos comerciais no Chuí e Santa Vitória do Palmar. Conforme a Polícia Federal, o grupo estabelecido na região seria responsável pela lavagem de dinheiro e remessa de valores ao Uruguai, com a transposição física de dinheiro em espécie, em conexão com casas de câmbio do país vizinho.

Segundo a Polícia Federal, existem indícios de lavagem de dinheiro de crimes como o contrabando e descaminho, entre outros, a partir do recebimento de valores por comércios locais. Os recursos eram enviados de diversos estados por pessoas físicas e jurídicas, muitas sem identificação de origem, sem atividade relacionada aos estabelecimentos comerciais suspeitos que justificasse a remessa dos valores.

Entre 2019 e 2021, a organização criminosa recebeu aproximadamente R$ 30 milhões, a maior parte com indícios de origem ilícita e provável destino ao exterior.

Correio do Povo