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PF investiga fraudes no INSS que causaram prejuízo de R$ 170 milhões

Autoridades apreenderam R$ 42 mil e US$ 3 mil em espécie na casa de um servidor público e cumprem 10 mandados em três cidade de São Paulo

Autoridades apreenderam dinheiro em casa de servidor | Foto: Divulgação / Polícia Federal de São Paulo / R7 / CP
A Polícia Federal (PF) iniciou, na manhã desta segunda-feira, a operação Barbour, para desarticular organização criminosa que realizava fraudes contra a Previdência Social. A estimativa inicial é de que os crimes possam ter causado um prejuízo de R$ 170 milhões à Previdência. As autoridades cumprem quatro mandados de prisão temporária e seis de busca e apreensão em São Paulo (SP), Diadema (SP) e Santo André (SP).

Foram apreendidos R$ 42 mil e US$ 3 mil em espécie em Diadema, na residência de um servidor público. Segundo a PF, também foram apreendidos documentos e mídias para armazenamento de dados.

A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou o bloqueio patrimonial de alguns envolvidos, para tentar garantir a restituição dos valores desviados e reaver o produto do crime.

Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara de São Bernardo do Campo. A Força-Tarefa Previdenciária é composta pela Polícia Federal, Ministério Público Federal, Coordenação de Inteligência Previdenciária, Instituto Nacional do Seguro Social e Advocacia-Geral da União.

Segundo a PF, "as investigações apontam que os pedidos suspeitos eram relacionados a trabalhadores de bancos, públicos e privados, além de empresas de telefonia, que pleiteavam aposentadoria por tempo de contribuição com tempo a menor, apresentando documentos falsos para comprovar que trabalhariam em condições insalubres ou perigosas, mas essas condições não se verificavam na realidade".

Os suspeitos faziam reuniões com interessados neste tipo de aposentadoria às segundas-feiras dentro de um gabinete na Câmara de Vereadores de Santo André.

Os investigados responderão, de acordo com as condutas praticadas, pelos crimes de organização criminosa, inserção de dados falsos nos sistemas informatizados, corrupção passiva e estelionato qualificado. A operação foi batizada de Barbour em referência a um cientista que desenvolveu uma tese de que o tempo, na realidade, não existe.

R7