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PM da reserva admite ter feito disparos contra homem morto na PUCRS

Homem alegou legítima defesa ao tentar ajudar outro militar a imobilizar Rafael Giovane da Silva

Homem alegou legítima defesa ao tentar ajudar outro militar a imobilizar Rafael Giovane da Silva | Foto: Guilherme Almeida
Um policial militar da reserva assumiu os disparos contra Rafael Giovane da Silva, 26 anos, na última quinta-feira, no prédio 50 do campus da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). O policial se apresentou com advogado, nesta terça-feira, na 1ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (1ª DHPP), onde prestou depoimento e confirmou a autoria dos tiros contra a vítima. Em seguida, foi liberado.

Conforme o delegado Rodrigo Reis, o policial aposentado – que não é funcionário da universidade – alegou legítima defesa. O policial iria se encontrar com o filho, que é segurança da instituição. Durante o trajeto, o PM tentou falar com um colega também da reserva que estava no local. E se deparou com Silva, que tentou tomar a sua arma. "O PM deu um primeiro tiro de alerta para o chão, mas o rapaz tentou tirar a sua arma uma segunda vez. Foi quando ele efetuou os disparos", explicou.

A Polícia Civil ressalta que alguns pontos da investigação ainda precisam ser esclarecidos. "Não sabemos quem o deteve inicialmente e se houve presença de outras pessoas", salientou. Reis destaca que o policial colaborou com as investigações: "Ele não antecedentes criminais e se apresentou e entregou a arma do crime. Por isso não vejo motivos para pedir a sua prisão preventiva".

A Polícia confirma ainda que Silva já havia sido detido no campus, no dia anterior, por praticar algum crime dentro da instituição. No entanto, foi liberado no mesmo dia. "O que a vítima fazia no local ninguém sabe. Dependemos de depoimentos de outras testemunhas da segurança", explicou o delegado.

Correio do Povo