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Polícia aguarda laudos periciais e imagens de câmeras para apurar incêndio em Canoas

Ônibus foi queimado na noite dessa segunda e 14 pessoas ficaram feridas

Coletivo e terminal ficaram totalmente destruídos pelas chamas que foram combatidas pelos bombeiros militares | Foto: Samuel Vettori / Record TV RS / CP

A Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Canoas, sob comando do delegado Thiago Carrijo, assumiu as investigações do ataque incendiário a um ônibus no final da noite de segunda-feira. A confirmação foi dada na manhã desta terça-feira pelo diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ªDPRM), delegado Mário Souza. Segundo ele, são aguardados os laudos do Instituto-Geral de Perícias. Imagens de câmeras de monitoramento da região estão sendo procuradas pela equipe da DPHPP de Canoas para ajudar na investigação. 

Conforme Souza, os primeiros passos do trabalho investigativo começam pelo “atendimento às vítimas que está sendo feito neste momento e em seguida as oitivas”. O diretor da 2ª DPRM revelou que inicialmente seria um incendiário que entrou dentro do ônibus, mas considerou a possibilidade de um segundo indivíduo dando apoio. 

O delegado declarou ainda que as delegacias da cidade estão colaborando e uma troca de informações também é realizada com o 15º BPM, Guarda Municipal e Polícia Rodoviária Federal. "Temos algumas linhas de investigações que não podemos revelar e confirmar ainda. Nada está descartado”, afirmou. “Está estranho, fora da curva, parece bem pontual. É um caso atípico”, admitiu, recordando que o município de Canoas não registra nos últimos tempos execuções e guerra de facções criminosas pelo controle do tráfico de drogas. “Parece improvável”, avaliou Souza. 

O ataque 

No atentado, o ônibus articulado da linha Integração Mathias Velho, da empresa Vicasa, estacionado no terminal Mathias Velho, foi totalmente destruído pelo fogo. A própria estrutura da parada foi também consumida pelas chamas. O efetivo do 8º Batalhão de Bombeiros Militar foi mobilizado para combater o incêndio que provocou uma densa fumaça tóxica. Pelo menos 14 pessoas ficaram feridas, entre elas uma mulher grávida que está em estado grave, sendo hospitalizadas. Muitas vítimas inalaram fumaça e outras feriram-se com os vidros estilhaçados das janelas quando fugiam do coletivo em chamas. Um Fiat Palio, de cor branca, teria sido visto no local.

Correio do Povo