Com pena imposta de 27 anos e dez meses em regime fechado, Krol chegou a participar do júri popular, mas deixou o local antes da divulgação da sentença e não retornou ao Foro Central, em 20 de maio do ano passado. Antes de se evadir, o réu prestou depoimento e negou envolvimento no crime. A defesa de Krol sustenta que o cliente passou mal. Como ele respondia em liberdade, não era obrigado a acompanhar o júri.
Após a fuga, Krol procurou abrigo em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Conforme a Polícia Civil, durante quase um ano o condenado transitou entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, mais especificamente entre Camboriú, Esteio, Gravataí e Canoas, mudando constantemente de residência, conforme explica o delegado Arthur Raldi.
“Logo que foi declarado como procurado, ele fugiu do Rio Grande do Sul e foi para Santa Catarina, mas precisamente Balneário Camboriú, onde iniciou fixação de residência. Depois, ele seguiu vindo para o Estado, onde tinha alguns conhecidos e criminosos comparsas dele, ficava pouco tempo e já retornava”, salientou. Conforme o delegado, no estado vizinho ele não temia o risco de ser preso.
Nesse período, Krol manteve o costume de frequentar eventos de música eletrônica. A prisão ocorreu nessa madrugada em uma festa do tipo, realizada na Arena do Grêmio. Com documentos falsos e até um cartão em nome de outra pessoa, ele chegou ao local em um veículo Kia Sportage, registrado com nome falso.
O carro foi apreendido e o condenado, com ficha criminal extensa, levado para o sistema prisional.
Lucas Rivas / Rádio Guaíba