Uma suspeita de fraude na entrega de móveis de madeira é investigada pela Polícia Civil de Igrejinha. Mais um passo da apuração das denúncias foi dado pela equipe do delegado Ivanir Luiz Moschen Caliari. Na tarde de terça-feira, os agentes realizaram diligências em uma fábrica de móveis, em conjunto com integrantes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. A empresa é acusada por clientes de várias cidades de não entregar as encomendas.
Conforme o delegado Ivanir Luiz Moschen Caliari, os policiais não localizaram documentos compatíveis com a produção e número de funcionários da fábrica, que expedia notas fiscais com CNPJ de microempresa individual. Houve ainda a constatação de que inexistia qualquer comunicado de presença da empresa na Prefeitura de Igrejinha. A fábrica funcionava assim sem qualquer alvará, inclusive sem específica licença exigida pelo órgão de fiscalização ambiental, que é fundamental para atividades com matéria prima em madeira.
Encerradas as atividades de fiscalização, o proprietário e locador do prédio foi notificado sobre a interdição da fábrica e do impedimento do exercício de produção até a correta regularização junto aos órgãos responsáveis. Ele e a esposa não estavam na cidade durante as diligências. A empresa alega escassez de matéria-prima para atender os pedidos dos clientes. O trabalho investigativo terá prosseguimento.
Correio do Povo