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Polícia Civil deflagra operação contra quadrilha especializada em roubo de veículos sob encomenda

Ação do Departamento Estadual de Investigações Criminais ocorreu em Porto Alegre, Tupanciretã, Alvorada, Canoas e Gravataí

Um automóvel de luxo, modelo BMW 428 Gran Coupe, avaliado em R$ 140 mil, foi apreendido na ação | Foto: Polícia Civil / Divulgação / CP

Uma quadrilha especializada em roubo de veículos sob encomenda é alvo de uma operação na manhã desta segunda-feira do Departamento Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil. Houve o cumprimento de dez ordens judiciais, entre mandados de prisão e de busca e apreensão, nas cidades de Porto Alegre, Tupanciretã, Alvorada, Canoas e Gravataí. A ação foi coordenada pela Delegacia de Roubos de Veículos, sob comando dos delegados Rafael Liedtke e Marco Guns. Um automóvel de luxo, modelo BMW 428 Gran Coupe, de cor branca, avaliado em R$ 140 mil e adquirida provavelmente com dinheiro ilícito, foi recolhido pelos agentes. Documentos também foram apreendidos.

Cinco bandidos foram presos na operação e serão indiciados por associação criminosa, roubo de veículo, receptação qualificada, adulteração de sinais identificadores, estelionato e falsa comunicação de crime. Conforme as investigações da DRV iniciadas há mais de um ano, a quadrilha atuava em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Os delegados Rafael Liedtke e Marco Guns explicaram que o trabalho investigativo começo em julho do ano passado com a descoberta de um desmanche de carros roubados localizado em um sítio às margens da ERS 118, em Gravataí. Na ocasião foram detidos três criminosos.

Os agentes da DRV apuraram a existência de um verdadeiro esquema de roubo de veículo sob encomenda com três finalidades específicas. A primeira refere-se à clonagem e repasse dos carros roubados outros grupos criminosos que agem na prática de crimes patrimoniais. Já a segunda finalidade é relacionada ao desmanche e venda das autopeças, além de equipamentos oriundos dos automóveis roubados, visando à revenda em mercados clandestinos. O terceiro destino dos carros seria para uso dos mesmos por motoristas de aplicativos.

Além disso, a quadrilha é suspeita da prática de fraude a seguro. Havia falsa comunicação de crime a partir do registro de ocorrências de furto e roubo de veículos, que nunca ocorreram na verdade, com o objetivo de pleitear junto à seguradora o valor integral do bem segurado. Esses automóveis acabavam sendo desmanchados. Os delegados Rafael Liedtke e Marco Guns observaram que os lucros auferidos indevidamente eram divididos por todos integrantes da quadrilha de acordo com a tarefa realizada por cada um.

Correio do Povo