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Especial

Polícia Civil investiga assassinato de bebê em Cachoeirinha

Crime ocorreu no bairro Marechal Rondon

Crime ocorreu no bairro Marechal Rondon | Foto: Maurício Barison / PC / Divulgação CP

Uma criança recém-nascida foi esquartejada na cidade de Cachoeirinha, na região Metropolitana. Partes do corpo do bebê, de aproximadamente uma semana, foram encontradas na manhã desta sexta-feira na rua Bélgica, localizada no bairro Marechal Rondon. Por volta das 10h30min moradores da rua estranharam os latidos de cachorros fora do normal. Um grupo de pessoas foi até a rua e encontrou cerca de 10 cães brigando. Após dispersar a pequena matilha, perceberam que os animais brigavam pela cabeça de um bebê que ficou na via. Imediatamente, os moradores acionaram a Brigada Militar (BM) e a Polícia Civil (PC). 

Ao chegar ao local os policiais se deslocaram até um terreno em frente à rua, onde há uma construção abandonada. Dentro do prédio encontraram o braço direito da criança, roupas femininas e uma placenta. Segundo o delegado Maurício Barison, que comanda as investigações do caso, os materiais encontrados levam a crer que a mãe da criança teve o filho dentro da construção abandonada.

Barison afirma que a morte da criança não tem ligação com os animais e também que não foi motivada por qualquer ritual religioso. "Ficou claro que os cortes na criança eram limpos e foram feitos a faca, não por dentadas de um animal", comentou o delegado. 

Segundo Barison, a polícia já iniciou o trabalho de investigação do caso e trabalha com algumas hipóteses: “Já temos o nome de uma pessoa suspeita e vamos procurar ela durante o fim de semana. São três linhas de investigação com que trabalhamos no atual momento, das quais duas incluem a mãe que acreditamos ser uma moradora de rua.” A principal suspeita é que a mãe do bebê tenha sido a autora do crime, e duas são as motivações que a PC acredita. A primeira é que a mulher tenha transtornos psicológicos e psiquiátricos. A terceira hipótese, e já considerada a menos provável pelos investigadores é que a criança tenha sido morta por traficantes para quem a mãe devesse dinheiro.


O Instituto Geral de Perícias (IGP) fará agora os exames para saber o gênero da criança. Entre os exames que serão feitos está o de DNA no bebê e no sangue encontrado nas roupas. A perícia espera confrontar os resultados para confirmar se as roupas eram da mãe do recém-nascido. Além disso, as câmeras de segurança das redondezas serão usadas para identificar suspeitos.


Barison diz também que a polícia já tem uma lista de mulheres que fizeram o pré-natal na rede do SUS nos últimos meses. Com isso, ele pretende ter um levantamento completo das crianças nascidas no município nos últimos nove meses.

Eduardo Amaral