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Verão

Especial

Polícia Civil investiga envolvimento de brigadianos na morte de adolescente em Porto Alegre

Nove policiais militares são suspeitos conforme apurou a 1ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (1ª DPHPP)

Houve o cumprimento de 11 ordens judiciais de busca e apreensão na Capital e Litoral Norte | Foto: PC / Divulgação / CP

A 1ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (1ª DPHPP), sob comando da delegada Isadora Galian, investiga nove policiais militares por suspeita de envolvimento na morte de uma adolescente, de 17 anos, que era familiar de traficantes, e na tentativa contra um outro menor, também de 17 anos, em Porto Alegre. O crime ocorreu em junho do ano passado, no Beco dos Cafunchos, no bairro Agronomia.

Na manhã desta sexta-feira, a 1ª DPHPP realizou uma operação para cumprir 11 ordens judiciais de busca e apreensão na Capital e no Litoral Norte. Um dos mandados ocorreu na sede de um batalhão da Brigada Militar, situado na região do bairro Partenon. A Corregedoria-Geral da Brigada Militar também acompanhou a ação.

“No decorrer da investigação, a gente conseguiu chegar a testemunhas para entender como foi este homicídio. Elas informaram que foram abordadas pela Brigada Militar em um posto de gasolina. Esta menina tinha um mandado de busca e apreensão. Colocaram ela na viatura da BM e levaram o outro rapaz também...Só que no meio caminho, colocaram este rapaz em outra viatura", relatou a delegada Isadora Galian.

Conforme a titular da 1ª DPHPP, a adolescente foi conduzida até o bairro Bom Jesus, onde ela “ficou rodando um tempo lá”. Já o jovem foi levado para o bairro Lomba do Pinheiro. Os policiais militares queriam informações sobre armas e drogas com ele. “Como não conseguiram estas informações, a menina foi largada na comunidade dos Cafunchos, da facção rival. Esta menina morreu com diversos disparos de arma de fogo..tentou correr, mas não conseguiu”, afirmou a delegada Isadora Galian.

O rapaz também foi levado para o Beco dos Cafunchos. “Quando tentaram matar, os criminosos se assustaram com o barulho de sirene e aí foi o tempo em que ele se jogou no valão", frisou. A vítima, mesmo sendo alvo de vários tiros, conseguiu fugir do local. “Ele é a nossa principal testemunha”, resumiu.

Durante o trabalho investigativo, os policiais civis refizeram o trajeto das vítimas e analisaram imagens de câmeras de monitoramento, além de ouvirem outras pessoas, entre outras diligências. Segundo a delegada Isadora Galian, a versão do jovem foi comprovada.

“Está bem delineada a participação deste novos policiais militares inicialmente neste crime. Agora, a gente precisa trabalhar para identificar quem são os executores…”, disse.

Correio do Povo