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Polícia Civil prende agiotas que balearam morador do bairro Menino Deus, em Porto Alegre

Vítima devia R$ 10 mil e foi levada para o bairro Humaitá, após fracasso na tentativa de saques em caixas eletrônicos

Investigação é da 2° DP da Capital, sob comando da delegada Ana Luiza Caruso | Foto: Alina Souza / CP

Agentes da 2° DP de Porto Alegre, sob comando da delegada Ana Luiza Caruso, prenderam na manhã desta terça-feira os dois suspeitos de extorquir e atirar em um morador do bairro Menino Deus. Há cerca de uma semana, a vítima foi arrebatada onde reside e levada em um veículo até o bairro Humaitá em um Volkswagen Voyage. Ela levou três tiros na perna e um na mão por não conseguir sacar os R$ 10 mil que devia aos agiotas.

Conforme a delegada Ana Luiza Caruso, os disparos foram efetuados com uma pistola calibre nove milímetros, que ainda não foi localizada. “Eles queriam cartões dela para que fizesse o pagamento”, observou, salientando que os saques em terminais bancários não foram possíveis devido às limitações por conta do horário da madrugada.

Um dos suspeitos usava tornozeleira eletrônica, que havia sido rompida no início deste mês. Ele estava em prisão domiciliar por tentativa de homicídio em uma briga de trânsito no litoral e possui antecedentes. Já o segundo investigado possui também ficha criminal.

Na ação realizada no bairro Jardim Itú-Sabará, na Capital, e na cidade de Gravataí, os agentes da 2ª DP apreenderam dois revólveres calibres 38, sendo que uma das armas encontrava-se em situação de roubo, além de 25 munições, uma soqueira, um taco de beisebol com arame farpado, um casaco e quatro telefones celulares. Houve ainda a apreensão de um Volkswagen Voyage, que foi usado no momento em que forçaram a vítima a sacar dinheiro em caixas eletrônicos. Um segundo veículo, um Volkswagen Jetta, não foi achado.

“Eles cobravam juros dos clientes e tinham um mínimo para pagar que era de R$ 2 mil por semana e depois já recalculavam”, constatou a titular da 2ª DP. Conforme a delegada Ana Luiza Caruso, um terceiro envolvido na agiotagem não foi identificado até o momento. A investigação terá prosseguimento. 

Foto: Alina Souza / CP

Correio do Povo