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Polícia Civil prende médico suspeito de abusar de pacientes em Porto Alegre

Nove vítimas registraram relatos contra cirurgião plástico, aponta investigação

Mandado de prisão preventiva e mandados de busca e apreensão ocorreram em dois bairros de Porto Alegre | Foto: Polícia Civil / Divulgação / CP

A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) deflagrou na tarde desta terça-feira, em Porto Alegre, uma Operação Narciso para investigar crimes sexuais supostamente praticados por um cirurgião plástico que atuava na Capital e Região Metropolitana. Nove mulheres já registraram queixa contra o investigado que foi preso preventivamente e autuado em flagrante por porte de arma de fogo. Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos bairros Três Figueiras e Chácara das Pedras, na zona Norte da Capital. O nome do detido não foi divulgado pela Polícia Civil

Durante a ação, de acordo com a Polícia Civil, foram apreendidos equipamentos eletrônicos, armas, documentos, medicamentos, lubrificantes íntimos, preservativos e outros objetos. Além disso, o consultório médico era utilizado clandestinamente para a realização de procedimentos cirúrgicos, sem equipamentos adequados ou autorização legal e completamente fora dos padrões de higiene e saúde, de acordo com os agentes da Deam de Porto Alegre.

A Vigilância Sanitária foi acionada e, de acordo com os técnicos da instituição, o local não tinha autoclave, os instrumentos estavam enferrujados, vários medicamentos estavam com a data de validade vencida, além de lixo descartado de forma irregular e sangue em vários locais, como objetos e nos móveis do consultório.

O advogado Carlos Rafael Alvim, defensor do cirurgião plástico, se manifestou por nota: “Quanto a operação policial realizada pela Deam que imputa ao investigado suposto cometimento de assédio sexual contra seus pacientes, tem-se como inverídicas e, por si só, de natureza improcedente. Assim sendo, a defesa garantirá que sejam preservados os direitos e garantias constitucionais do investigado e provada sua inocência, uma vez que os objetos e acessórios apreendidos não condizem com a realidade fática da atividade profissional do investigado”.

Correio do Povo