person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Polícia Civil prende pai de bebê morto no bairro Restinga, em Porto Alegre

Pedido judicial de apreensão da mãe encontra-se sob análise do Juizado da Infância e Juventude da Capital

Telefone celular do casal foi recolhido também pelos agentes da 1ª DPCA | Foto: PC / Divulgação / CP

A investigação sobre a morte de um bebê de cinco meses avançou com a prisão preventiva do pai, de 19 anos, pelos agentes da 1ª Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente (1ª DPCA) do Departamento Estadual de Proteção aos Grupos de Vulneráveis (DPGV) da Polícia Civil em Porto Alegre. Já a mãe, uma adolescente de 16 anos, ainda está em liberdade, mas o pedido judicial de apreensão encontra-se sob análise do Juizado da Infância e Juventude da Capital.

A operação Crone, sob comando da delegada Camila Defaveri, ocorreu na tarde dessa segunda-feira no bairro Restinga, na zona Sul. Houve o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, sendo recolhido o telefone celular do casal. O aparelho telefônico foi encaminhado para análise e extração de dados pela área técnica de informática do Instituto-Geral de Perícias (IGP).

O pai do bebê está sendo acusado pela prática do crime de homicídio qualificado. No depoimento aos policiais civis, ele confirmou ter combinado com a mãe para mentir sobre a morte da criança, ocorrida em maio deste ano. Eles inventaram que o bebê havia caído do berço. “Os pais moravam na casa da tia, que estava dormindo quando o fato aconteceu”, lembrou a delegada Camila Defaveri.

Conforme o laudo de necropsia do IGP, o bebê apresentava traumas craniano e torácico, pulmão perfurado, micro hemorragias, asfixia, esganadura, traumas nas costelas com muitos hematomas. Para a delegada Camila Defaveri, as lesões não condizem com o alegado pelo casal, que apresentou "histórias desencontradas".

No dia do fato, a criança já chegou morta no Hospital da Restinga, com marcas de violência sofrida pelo corpo. “Há alguns meses, o bebê já havia sido atendido em dois episódios no local por ter sofrido desmaios, sendo encaminhado para outro local para realização de exames, fato que não se concretizou por ter a genitora evadido do hospital com a criança”, lembrou a titular da 1ª DPCA.

“Vale lembrar que a lei federal nº 13.509/2017 permite à população entregar recém-nascidos para adoção, por meio de um processo voluntário e legal, assistido pela Justiça da Infância e da Juventude”, observou.

Correio do Povo