Um dos maiores fornecedores de cocaína na região de Guaíba foi preso na manhã desta quinta-feira durante a operação Ultimato da Polícia Civil. Outros dois criminosos foram detidos na ação coordenada pela delegada Karoline Calegari. A Polícia Rodoviária Federal prestou apoio. Os agentes cumpriram 15 mandados judiciais de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva. Uma pistola calibre 380 com 16 munições, quatro telefones celulares, pouco mais de 77 gramas de cocaína, um total de 52 chips e a quantia de R$ 2.709,00 em dinheiro.
Nos dois anos de investigações, a equipe da DP de Guaíba deteve outros 25 envolvidos com o grupo de narcotráfico. No período, os policiais civis apuraram que o fornecedor também fazia a venda direta a usuários em eventuais situações, além de manter uma clientela com bom poder aquisitivo. O fornecedor utilizava também um mercado de propriedade dele para o tráfico de drogas e dificultar ainda mais a vigilância sobre o esquema criminoso. O comércio passou a funcionar também como tele entrega de lanches à noite, intercalando a venda de lanches com a venda de entorpecentes.
A delegada Karoline observou que a venda da droga ocorria em diversas etapas, como por exemplo o pagamento do entorpecente pelo cliente em um local diferente da entrega. A intenção era de dificultar ao máximo o eventual monitoramento policial. O criminoso vendia também a "cocaína em pedra", fazendo o consumidor crer que a droga prensada seria pura. Os policiais civis verificaram que a droga era adulterada com cafeína para ludibriar o consumidor.
De acordo com o diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ªDPRM), delegado Mario Souza, a operação foi “de impacto e importante no cenário do narcotráfico da Região Metropolitana e Capital, pois investigou um dos maiores fornecedores de cocaína da cidade de Guaíba”.
Correio do Povo