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Polícia Civil realiza operação contra crimes patrimoniais na região Metropolitana de Porto Alegre

Ação da 2ª DP de Nova Santa Rita e 2ª DPRM é direcionada ao roubo e furto de telefones celulares

Houve o cumprimento de 43 ordens judiciais, sendo 39 de busca e apreensão e três de prisão preventiva | Foto: PC / Divulgação / CP

A Polícia Civil, com apoio da Brigada Militar e Superintendência dos Serviços Penitenciários, desencadeou ao amanhecer desta quinta-feira a operação Sem Sinal com o objetivo de combater crimes patrimoniais na Região Metropolitana de Porto Alegre. A ação, coordenada pelo diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ª DPRM), sob comando do delegado Mário Souza, ocorreu em Nova Santa Rita, Canoas, Porto Alegre, Esteio, Cachoeirinha, Viamão, Sapucaia do Sul, Gravataí, Alvorada, Guaíba, São Leopoldo e Tapes. Houve o cumprimento de 43 ordens judiciais, sendo 39 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva. Onze detenções foram efetuadas.

As investigações começaram há seis meses de investigações. Os policiais civis apuraram sobretudo o roubo e furto de telefones celulares a partir de uma ocorrência verificada em setembro do ano passado em uma loja de eletrodomésticos e eletrônicos em Nova Santa Rita. Na ocasião, três  mulheres furtaram 17 smartphones no estabelecimento comercial. Uma delas distraiu a atendente da loja, enquanto as outras duas rapidamente se apossaram dos telefones celulares sem que fossem percebidas.

Durante o trabalho investigativo, os agentes realizaram diligências e analisaram imagens das câmeras de segurança, além de colherem depoimentos. As três ladras, todas com antecedentes criminais, foram então identificadas. Os policiais civis descobriram que estavam diante de um esquema mais profundo possivelmente responsável por outros casos na Região Metropolitana e na Capital. Segundo o delegado Mário Souza, trata-se de uma quadrilha especializada em furto e roubos de aparelhos celulares com uma rede de distribuição de produtos furtados e roubados. 

O diretor da 2ª DPRM garantiu que os receptadores, como compradores, também serão responsabilizados. No rastreamento dos celulares, os policiais civis constataram que os aparelhos furtados abasteciam inclusive detentos do sistema prisional, o que motivou a participação da Superintendência dos Serviços Penitenciários em três presídios na ação desta quinta-feira. Cerca de  230 servidores das três instituições foram mobilizados em toda a operação, que teve apoio aéreo. 

O delegado Mario Souza destacou que “o aparelho de telefone celular tornou-se uma verdadeira ‘moeda’ no mundo do crime e por isso é tão visado pelos criminosos e nesse contexto é um delito a ser fortemente combatido”. Ele alertou ainda que este tipo de crime “pode vir a tornar-se um latrocínio e a pessoa perder sua vida”.

Correio do Povo