Os procedimentos para o segundo dia da reconstituição da morte de João Alberto Silveira, o Beto, começaram pouco depois das 19h desta quinta-feira, no Palácio da Polícia. O crime ocorreu na noite de 19 de novembro do ano passado, no estacionamento do supermercado Carrefour do bairro Passo D'Areia, na zona Norte de Porto Alegre.
Nesta quinta-feira, a dinâmica foi a mesma da última terça-feira. O preparo para a reconstituição começou com a tomada de depoimento dos quatro indiciados que concordaram em participar da reprodução simulada dos fatos, de acordo com a Polícia Civil. Os réus não são obrigados a participar da reconstituição.
Os depoimentos de cada um dos indiciados, que foram ouvidos separadamente, foram gravados por peritas criminais do Instituto Geral de Perícias (IGP). Os réus deram a sua versão do que aconteceu naquela noite. Neste primento momento, também puderam ser esclarecidas dúvidas que eventualmente apareceram no decorrer dos depoimentos.
A expectativa é que a reconstituição se estenda até a madrugada de sexta-feira. O segundo dia da reprodução simulada dos fatos teve inicío por volta de meia-noite, quando os indiciados, acompanhados de policiais, que fizeram papéis diversos durante a reconstituição, mostraram os locais onde estavam e o que fizeram no momento em que João Alberto era espancado até a morte. Um forte esquema de segurança foi montado ao redor do supermercado.
fsaA reconstituição foi pedida pelos advogado David Leal, Raiza Hoffmeister, Jader Gilberto, Márcio Rosano e Tainara Monteiro. Eles representam dois réus: Giovane Gaspar da Silva, ex-policial militar temporário, e Rafael Rezende, um dos funcionários do supermercado. A primeira audiência ocorre no dia 18 deste mês. Na última terça-feira, a reconstituição, com a colaboração de oito testemunhas, durou cerca de cinco horas. Na ocasião, advogados e um representante do Ministério Público acompanharam os trabalhos.
Correio do Povo