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Polícia investiga grupo de WhatsApp criado para alertar sobre barreiras e blitzes

Cinco celulares foram recolhidos e serão periciados para a identificação de todos os participantes

Mais de 100 integrantes de um grupo criado no WhatsApp na cidade de Vacaria serão investigados pela Polícia Civil devido aos alertas sobre a realização e localização de blitzes e barreiras policiais e de fiscalização de trânsito da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Brigada Militar e Guarda Municipal. No início da manhã desta sexta-feira, a DP de Vacaria, sob comando do delegado Anderson Silveira de Lima, deflagrou a primeira operação nesse sentido com o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão. Cinco celulares foram recolhidos e serão periciados para a identificação de todos os participantes do grupo.

O delegado Anderson Silveira de Lima observou que alertar os locais de operações e blitzes é uma prática que pode ser enquadrada como crime conforme o artigo 265 do Código Penal. “Atentar contra serviço de segurança ou utilidade pública, a pena é de um a cinco a de reclusão, mais multa”, afirmou. “Quem mandou mensagem será indiciado”, assegurou. “Além de aumentar a insegurança, a conduta de avisar existência de blitzes interfere no trabalho policial”, acrescentou. Todos os envolvidos vão responder a inquérito policial. O titular da DP de Vacaria não descartou inclusive a possibilidade de indiciamento por associação criminosa.

Segundo o titular da DP de Vacaria, os cadastrados no grupo são de “todas as idades”. Nas mensagens postadas havia até deboches às forças da segurança pública. De acordo com o delegado Anderson Silveira de Lima, grupos de alerta em aplicativos costumam ter criminosos infiltrados com o intuito de evitarem as abordagens policiais nas ruas.

Correio do Povo