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Polícia investiga morte de homem em cárcere de Sapucaia

Levantamento preliminar da perícia aponta que enforcamento poderia ter ocorrido em outro ponto

Cárcere privado durou cerca de 20 horas em Sapucaia | Foto: André Ávila
A Polícia Civil abriu uma nova linha de investigação sobre a morte do homem que fez sua ex-companheira refém em Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana, no início desta semana. No cárcere privado de quase 20 horas, Jerry Eder Aguiar, de 51 anos, asfixiou a Silva Anoria, de 41, e foi encontrado morto dentro da casa. No entanto, o levantamento preliminares do laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP) apontam que o enforcamento poderia ter ocorrido em outro ponto da sala, e não ao lado do sofá.

A suspeita é levantada pelo delegado Eduardo Moraes, da 2ª DP de Sapucaia do Sul. “O local de encontro do corpo, segundo a perícia, não fecha com o relatado pelo pessoal que conduziu a entrada na residência. A perita fala que nessas condições não havia como ter ocorrido (o enforcamento) dessa forma”, contou.

O laudo completo do IGP deve chegar no próximo final de semana. O delegado frisou ainda que, após a invasão do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) na casa, os agentes da Brigada Militar (BM) não teriam registrado imagens do local. Novas perícias foram solicitadas pela investigação para tentar identificar a presença de digitais nas roupas ou no corpo do homem. Conforme a versão oficial, o homem teria se enforcado com uma corda no teto.

O subcomandante da Brigada Militar (BM), coronel Silanus Mello, sustenta que o ex-companheiro tentou asfixiá-la e depois, se enforcou. “Invadimos somente quando silenciou e não tivemos contato com ele por telefone”, explicou. O homem, segundo a versão oficial, se enforcou com uma corda pendurada no teto.

Mulher morreu nesta manhã

O cárcere começou na manhã de terça, quando o suspeito fez a ex-mulher e um bebê como reféns. O suspeito ameaçava as vítimas com uma faca. Durante a tarde, o homem libertou a criança. Conforme a BM, o casal estava separado há cerca de uma semana, após um relacionamento de dois anos, e não morava mais junto. A mulher já teria solicitado medida protetiva em função de ameaças do ex-companheiro.

A mulher de 51 anos morreu na manhã desta quinta-feira no Hospital Getúlio Vargas, onde estava internada. O óbito foi confirmado às 9h18min por parada cardíaca. Após ser libertada na manhã dessa quarta, ela foi levada para a casa de saúde em estado gravíssimo, já que sofreu uma tentativa de asfixia.

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Lucas Rivas / Rádio Guaíba