De acordo com o delegado Ireno Schultz testemunhas relataram que Rivarola se irritou com a falta de atendimento da organização da festa a uma jovem que passava mal dentro do banheiro. “Ele saiu correndo e gritando pedindo auxilio para a moça. Como ninguém ajudava, ele pegou um porrete e começou a quebrar os automóveis para as pessoas pararem. Aí, teriam começado a bater nele", narrou o policial.
"Os guardas amarraram o rapaz, que ficou gritando no chão para largarem ele. Daí em diante, os relatos não fecham”, comentou Schultz, que fez uma ressalva: “Eu ainda não recebi a necropsia. Eu estou ouvindo testemunhas e montando o quadro que se formou no local. É um trabalho intenso e só tenho quatro funcionários na delegacia”, comentou.
O chefe da investigação observou que o jovem apresentava hematomas por todo o corpo e um galo na cabeça, o que indica sinais de espancamento. Além disso, há sinais de que teve as pernas e braços presos. Santos conta que cinco pessoas já foram ouvidas e de três a quatro devem comparecer à delegacia nesta quarta-feira.
O rapaz foi levado por uma ambulância que estava no local, contratada pela organização da festa, para o Hospital de Pronto Socorro de Canoas. Entretanto, não foi possível precisar se o jovem já estava morto quando entrou no veículo ou se morreu no hospital. O delegado não soube informar quantas pessoas participaram da festa, mas observa que havia duas pistas de dança no local.
Hygino Vasconcellos