As forças de segurança paranaenses prenderam 17 suspeitos de envolvimento com a tentativa de assalto à transportadora de valores em Guarapuava, em abril deste ano. A organização criminosa também atacou o Banco do Brasil, na cidade catarinense de Criciúma, em novembro deste ano. A operação da Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Científica ocorreu nessa terça-feira durante o cumprimento de 74 ordens judiciais, entre mandados de prisão e de busca e apreensão.
Três criminosos morreram em confronto na ação. Houve apreensão de sete armas e 331 munições e bens de luxo, supostamente comprados com o dinheiro dos crimes.
A operação ocorreu em Curitiba, Campina Grande do Sul, Fazenda Rio Grande, São José dos Pinhais, Maringá, Mandirituba, Ortigueira, Pinhais, Tibagi e Piraquara, no Paraná; em São Paulo, Piracicaba, Hortolândia, Embu-Guaçu, Campinas, São Bernardo do Campo, Itatiba e Itapecerica da Serra, no Estado de São Paulo; e em Barra Velha, em Santa Catarina. Mais de 500 agentes foram mobilizados.
A quadrilha é responsável ainda por outros roubos em Campina Grande do Sul, Cerro Azul, Lapa e Quitandinha, no Paraná; em Criciúma, Araquari e Blumenau, em Santa Catarina; em Araçatuba e Ourinhos, no Estado de São Paulo; em Itajubá, em Minas Gerais.
A investigação identificou os envolvidos que se uniam para cometer os ataques a partir do domínio do município, fechando os acessos das cidades e agindo com violência e armamento pesado. A modalidade de crime é conhecida como Novo Cangaço.
Os indivíduos, de diversos estados do país, possuem passagens por outros crimes como roubo a banco e de cargas, tráfico de armas e drogas, extorsão mediante sequestro e outros.
Os policiais paranaenses apuraram que os criminosos utilizavam o dinheiro roubado para compra de itens de luxo, viagens e procedimentos estéticos, além de ostentarem riqueza nas redes sociais.
Os suspeitos vão responder pelos crimes de organização criminosa, latrocínio, incêndio e explosão, porte ilegal de armas de fogo e explosivos, dano qualificado, receptação, sequestro e cárcere privado.
Correio do Povo