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Polícia prende líder da quadrilha do golpe da casa pré-fabricada

Ao todo, 10 pessoas foram presas pela Polícia Civil nesta segunda-feira

PC estima que mais de 300 pessoas tenham caído no golpe | Foto: Adriano Remião / Polícia Civil / Divulgação / CP
Uma quadrilha responsável por aplicar o golpe da casa pré-fabricada em centenas de vítimas foi desarticulada na manhã desta segunda-feira na operação Nosso Lar da Polícia Civil. A ação, coordenada pela 1ª DP de Canoas, Delegacia de Polícia de Repressão ao Crime de Lavagem de Dinheiro e 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ª DPRM), resultou em 10 presos, incluindo o estelionatário que liderava a organização criminosa.

Além da apreensão de documentos comprovando a fraude, os agentes recolherem uma submetralhadora calibre 9 milímetros, uma carabina calibre 12, um revólver calibre 38, duas garruchas calibres 22, munição, cerca de R$ 4 mil em dinheiro venezuelano, quatro veículos e celulares. Houve o cumprimento de 34 mandados judiciais de busca e apreensão, prisão preventiva e de condução coercitiva em Canoas, São Leopoldo, Viamão e Porto Alegre.

O titular da 2ªDPRM, delegado Juliano Ferreira, estimou que mais de 300 pessoas tenham caído no golpe, sendo identificadas em torno de 80 vítimas somente em Canoas. “Os prejuízos devem passar de R$ 1 milhão”, calculou, acrescentando que deve ser pedido o sequestro judicial dos bens dos estelionatários, como veículos e imóveis.

As investigações apontaram que a organização criminosa montou cinco empresas de fachada para ludibriar os interessados na compra da casa própria. Através das redes sociais e sites, os criminosos ofereciam moradias pré-fabricadas com preços abaixo de mercado. “Eles anunciavam ofertas imperdíveis e cobravam uma entrada que varia desde R$ 7 mil até R$ 30 mil”, observou o titular da 2ªDPRM. Ele acrescentou que, após o pagamento, os golpistas transferiam sucessivamente o dinheiro depositado de conta em conta para despistar. As casas nunca eram entregues.

Conforme o delegado Juliano Ferreira, as empresas de fachada sequer tinham sede, existindo apenas virtualmente mediante muita propaganda. As vítimas eram levadas para visitarem inclusive obras em andamento que não tinham nenhuma ligação com o esquema, reforçando a fraude. O golpe foi aplicado em toda a Região Metropolitana.

Confira o delegado Marcio Moreno falando sobre a operação

Correio do Povo