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Verão

Especial

Polícia prende mulheres que participavam do “golpe dos nudes” no RS

Criminosas se passavam por mães da suposta vítima do crime de pedofilia

| Foto: Polícia Civil / Divulgação

A Polícia Civil deflagrou, nesta terça-feira, mais uma operação de combate ao crime de extorsão, organização criminosa e lavagem de dinheiro, através do conhecido golpe da extorsão sexual – chamado de “golpe dos nudes”. A ofensiva batizada de Operação Sextorsion cumpre 13 ordens judiciais, sendo dez mandados de busca e apreensão e outros três de prisão temporária na cidades de Novo Hamburgo, Montenegro, Farroupilha e Caxias do Sul.

Em um dos casos cujos mandados estão sendo cumpridos hoje, apurou-se que os criminosos elaboravam vídeos em que duas das presas se passavam por mães da suposta vítima do crime de pedofilia. Conforme apurado, as suspeitas colocavam disfarces visando o não reconhecimento por parte das autoridades. Tais mulheres foram presas temporariamente com objetivo de confrontar os vídeos com a fisionomia das suspeitas. As mulheres serão submetidas à perícia, a qual irá avaliar se a imagem da presa condiz com a pessoa que aparece nos vídeos.

A Polícia Civil destaca que nenhum policial liga ou manda mensagens para a exigência de qualquer tipo de valor, para negociar cumprimento de mandados ou deixar de cumprir mandados de prisão. Acontecendo esse tipo de situação, procure a delegacia mais próxima de sua residência para o registro do boletim de ocorrência.

Como funciona o golpe

O crime consiste, inicialmente, com o envio às vítimas de solicitações de amizade pela rede social Facebook de mulheres jovens e atraentes para homens, geralmente de meia idade. Num segundo momento, via whatsapp, compartilham fotos íntimas, que serão utilizadas na extorsão. A vítima então passa a receber ligações dos supostos pais da menina e/ou de falsos policiais civis (agentes e delegados de polícia), que o acusam de pedofilia, sob a alegação de que as fotos são de uma criança ou adolescente. Na extorsão os ditos “familiares” exigem valores para não denunciarem a vítima à polícia ou identificando-se como delegados ou agentes policiais.

Os criminosos, utilizando de diversos meios para ludibriar as vítimas e extorqui-las, fazem vídeos de supostas mães das vítimas do crime de pedofilia, simulam delegacias de polícia com a utilização de insígnias, banners, carteiras funcionais falsas, criam falsos mandados de prisão, habilitam celulares com o aplicativo whatsapp com a imagem, principalmente de policiais. A soma de todos esses falsos elementos, faz com que as vítimas do golpe dos nudes efetivamente acreditem que estão falando com policiais e buscando livrar-se da responsabilidade criminal, acabam repassando valores para os criminosos.

Rádio Guaíba