Uma das funcionárias disse que chegou na creche e viu sua colega correndo para a rua com o bebê nos braços, aos gritos de que a criança não estava bem, encontrando-se gelada, sem pulso e barriga inchada, após abrir o xale que cobria todo o bebê. Esta funcionária correu até a amiga da mãe que já estava em uma parada de ônibus. A mulher afirmou ter dado de mamar ao bebê pela última vez no final da madrugada e o levou no começo da manhã para a creche.
Contatada por via telefônica, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) passou os primeiros procedimentos de reanimação e socorro, mas já era tarde. Alertada, a mãe chegou à creche cerca de meia hora depois e teria confirmado a história da amiga.
Para o comandante do 20º BPM, o que ocorreu realmente será esclarecido agora nas investigações da Polícia Civil. Conforme o tenente coronel Paulo Ricardo Quadros, os laudos periciais do Departamento Médico Legal (DML) é que vão indicar a causa e a hora provável da morte do bebê. Todos os envolvidos vão depor no Deca visando o esclarecimento das dúvidas e aa puração das responsabilidades no caso.
Correio do Povo