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Verão

Especial

Polícias Civil e Militar fazem operação contra organização que incendiou 35 ônibus no Rio

Objetivo da ação integrada é combater braços financeiros da milícia do Zinho na Baixada Fluminense

| Foto: Bruno Kaiuca / AFP / CP

As Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro deflagraram na manhã desta quarta-feira uma operação contra a mílicia que seria responsável pela série de incêndios ocorridos nessa segunda-feira. Conforme o site R7, o grupo seria comandado por Zinho, um dos milicianos mais procurados da cidade. 

De acordo com o R7, os agentes das polícias Militar e Civil vão atuar em comunidades dos municípios de Itaguaí e Seropédica, na Baixada Fluminense. O objetivo da operação é combater o braço financeiro da milícia.

Ataques a ônibus, trem em chamas e suspensão parcial do serviço do BRT foram registrados em bairros da zona oeste do Rio de Janeiro. A onda de violência assustou os cariocas na volta para casa e levou o município a entrar em estágio de atenção.

As ações criminosas foram registradas após a morte de um sobrinho do miliciano Zinho, em Santa Cruz, durante uma ação policial. Matheus Rezende, conhecido como Faustão, era o segundo homem na hierarquia do grupo criminoso.

Senhor das Armas 

"Senhor das Armas". Este é o apelido do homem que é considerado pivô dos ataques a ônibus ocorridos nessa segunda-feira no Rio de Janeiro. O miliciano Matheus da Silva Rezende, também conhecido como Faustão e Teteu, é sobrinho de Zinho, considerado líder de uma das maiores milícias da zona Oeste da capital. 

Depois de uma ação da Polícia Civil, realizada na comunidade Três Pontes, Faustão foi baleado. Ele chegou a ser levado para o Hospital Pedro II, porém não resistiu aos ferimentos. Em entrevista coletiva, o governador do Rio, Claudio Castro, confirmou que o miliciano foi preso, mas morreu na unidade.

Por conta da morte de Faustão, mais de 30 ônibus foram incendiados pela cidade a mando dos milicianos. As aulas chegaram a ser suspensas em 45 escolas municipais, afetando a vida de mais de 17 mil alunos, de acordo com o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha.

Faustão também seria o responsável pela guerra entre facções no Rio de Janeiro. No entanto, teria uma característica de agregador, uma vez também teria atuado pela união entre tráfico e milícia. Conforme o governador, Faustão também era o segundo na hierarquia da milícia e estava sendo preparado para ser o sucessor de Zinho.

Correio do Povo