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Policiais civis do RS e de SC investigam rede de pedofilia com distribuição de pornografia infantil

Professor da cidade catarinense de Joinville foi preso por participar com dicas no estupro de uma criança pelo padrasto no município gaúcho de Pinheiro Machado

Material foi apreendido na casa do docente | Foto: PC / Divulgação / CP

Policiais civis gaúchos e catarinenses investigam uma rede de pedofilia na qual um professor auxiliou um padastro a estuprar a enteada de oito anos de idade. O abuso sexual foi inclusive filmado e fotografado. O docente confessou a prática dos crimes, os aliciamentos contra as crianças e a distribuição do conteúdo de pornografia infantil. Pelo RS, a apuração do caso é conduzida pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Bagé, sob comando do delegado Cristiano Ritta. Já em SC, o trabalho é coordenado pela Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente de Joinville.

Na última terça-feira, o professor, de 34 anos, que atua na rede pública de ensino de Joinville, foi preso preventivamente por participação no estupro de vulnerável da vítima pelo padastro. O abuso sexual ocorreu na cidade gaúcha de Pinheiro Machado.

No local das buscas na residência dele, no bairro Costa e Silva, em Joinville, os policiais civis encontraram um vasto material de conteúdo pornográfico. Houve a apreensão de um computador, dois notebooks, nove discos rígidos internos e externos, quatro telefones celulares e cinco CDs, entre outros objetos.

Investigações desde fevereiro 

As investigações começaram em fevereiro deste ano, após a prisão do padrasto. O material coletado no telefone celular do acusado foi encaminhado para a Draco de Bagé, que descobriu então uma rede de distribuição de conteúdo de pedofilia, com milhares de imagens de cunho sexual infanto-juvenil. Durante a apuração do caso, os agentes identificaram que o professor auxiliou no estupro da criança de Pinheiro Machado ao repassar ao padastro as técnicas de aliciamento e de dopar a criança.

O docente, que trabalhava em uma escola pública com crianças de seis a dez anos, também agia como um distribuidor do conteúdo sexual em redes de relacionamentos e comunicadores. O trabalho policial prossegue para encontrar novas vítimas dos crimes sexuais.

Correio do Povo