“O sargento Alves foi chamado por um menino ferido que conseguiu fugir da escola. Chegando lá, ele encontrou o psicopata com a arma engatilhada e pronta para subir para o terceiro andar. A reação do sargento foi atirar nas pernas do bandido, que, em seguida, se matou. Se ele não tivesse feito isso, a tragédia poderia ter sido muito maior”, disse.
"Agora, nossa obrigação é de prestar solidariedade e apoio às famílias dos meninos e meninas que foram vítimas desse psicopata, desse animal, dessa brutalidade toda, e prestar assistência às vítimas que sobreviveram", disse o governador durante entrevista coletiva concedida do pátio da escola. Após o ataque, Wellington Menezes de Oliveira atirou contra a própria cabeça e também morreu no local.
Mãe chora ao saber da morte do filho no ataque à escola no Rio de Janeiro. | Foto: Antonio Scorza / AFP / CP
Cabral exigiu que a polícia investigue a experiência de Wellington com armas. “Em algum lugar esse psicopata adquiriu experiência no manuseio com armas. Quero saber onde”, afirmou o governador que rechaçou a ideia da escola ser de fácil acesso. “Ele só entrou na escola porque era ex-aluno e foi reconhecido por uma funcionária da biblioteca”, afirmou.
Wellington, que não tem antecedentes criminais, entrou na instituição por volta das 8h30min, e disparou de forma aleatória contra as pessoas que estavam no local.
Professores tentaram proteger as crianças. Assista ao vídeo:
Correio do Povo