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Preso advogado suspeito de usar atestado médico falso para liberar detentos pela Covid-19

Participantes de esquema alegavam que apenados faziam parte do grupo de risco do novo coronavírus

Quatro ordens judiciais, sendo três mandados de busca e apreensão e um outro de prisão preventiva, estão sendo cumpridos | Foto: Polícia Civil / CP

O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil desencadeou ao amanhecer desta quinta-feira a operação Avocat em Cachoeirinha e Gravataí. Um advogado foi preso preventivamente por crimes contra a Fé Pública e contra a Administração da Justiça. Ele é suspeito de integrar um esquema envolvendo escritórios de advocacia que estariam utilizando atestados médicos falsos para liberar apenados em função da pandemia do novo coronavírus.

Documentos, três celulares, três notebook, dois pendrives e cerca de R$ 7 mil em dinheiro foram apreendidos. Foto: Alina Souza

A ação foi conduzida pela 2ª Delegacia de Polícia de Combate à Corrupção, sob comando do delegado Vinicios Batista do Valle. Nos pedidos judiciais, os participantes do suposto esquema alegavam que os detentos faziam parte dos grupos de riscos. "Com base em notícia recebida pelo Poder Judiciário, instauramos inquérito policial", recordou."Iremos avaliar o material apreendido e demais diligências possíveis", acrescentou.

Na operação Avocat, os agentes cumpriram quatro ordens judiciais, sendo três mandados de busca e apreensão e outro de prisão preventiva, na residência e escritório do advogado investigado e que foi detido em Gravataí. Documentos, três celulares, quatro notebook, dois pendrives e cerca de R$ 7 mil em dinheiro foram apreendidos. O material recolhido será analisado e servirá como prova para corroborar com a investigação. A ação mobilizou 15 agentes policiais e quatro delegados.

Correio do Povo