No mês passado, outro primo de Bruno, Sérgio Rosa Sales, foi assassinado pouco depois de sair de casa. Ele era o único acusado de envolvimento no sequestro, cárcere privado e assassinato de Eliza que aguardava o julgamento em liberdade. A Polícia Civil mineira já concluiu as investigações sobre o crime e afirma que a execução não teve relação com o caso do goleiro. Logo após o assassinato, porém, Eliezer pediu proteção para Jorge.
O adolescente foi o primeiro acusado de envolvimento na morte da jovem a ser capturado. Ele foi denunciado a uma rádio do Rio de Janeiro por um tio que teria ouvido ele confessar envolvimento no crime. O rapaz, apreendido na casa onde Bruno morava, afirmou em depoimento à polícia que estava com o braço direito do goleiro, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, no sequestro de Eliza.
Contou também que, depois de mantê-la na residência na capital fluminense, ajudou a levá-la para o sítio em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte, último lugar onde a jovem foi vista. Em seu depoimento, o então adolescente disse que agrediu a vítima com uma coronhada no carro em que foram encontrados vestígios de sangue de ambos e alegou ainda ter visto o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, matar a jovem e jogar partes de seu corpo para os cães que mantinha em casa. Posteriormente, o rapaz tentou negar as informações.
AE