“Os agentes deram falta dele por volta das 21h30min, na hora da contagem final. Pouco depois das 19h, ocorria um evento no refeitório do estabelecimento. Acreditamos que o PM tenha aproveitado o momento para escapar”, destacou o coronel. O corregedor afirmou ser cedo para apontar se houve ou não auxílio de agentes na ação, mas disse a possibilidade não está descartada. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) realizou perícia no local. Martins confirmou que, no refeitório, há marcas de arrombamento.
Treze pessoas, entre policiais e funcionários, já prestaram depoimento. Na próxima segunda-feira, novas oitivas devem ser realizadas dentro de um Inquérito Policial Militar (IPM) aberto sobre o caso, que deve ser concluído em até uma semana. Até o momento, não há informações sobre o paradeiro do PM.
Guilherme conseguiu pular um muro do local para escapar. O policial militar foi afastado da BM em 2012, quando foi acusado de participação do roubo de armas seguido de morte do coronel reformado do Exército Júlio Miguel Molina Dias. O processo de exclusão do militar ainda não foi concluído, por isso ele seguia em uma prisão militar. O PM também é suspeito de envolvimento com a facção criminosa conhecida como Bala na Cara.
Além dele, outro policial, Denys Pereira da Silva, foi condenado a 23 anos de reclusão pelo mesmo crime. Silva já foi excluído da corporação e levado para o Presídio Central.
Eduardo Paganella / Rádio Guaíba