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Quase 80 mil produtos ilegais são destruídos em Porto Alegre

Volume apreendido foi 80% a mais por conta de abordagens a depósitos

Foi apreendido 80% a mais por conta de abordagens a depósitos | Foto: André Ávila
Quase 80 mil mercadorias ilegais foram destruídas nesta sexta-feira em Porto Alegre. O material foi apreendido pela fiscalização da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) entre novembro do ano passado e novembro deste ano. Um rolo compressor passou por cima de CDs e DVDs falsificados, óculos, celulares, aparelhos eletrônicos e relógios.

O secretário da Smic, Humberto Goulart, acompanhou o trabalho. “O volume de material apreendido é 20% superior ao observado no ano passado”, disse. O resultado se deveu à estratégia da equipe. O agente de fiscalização Rogério Teixeira Stokey ressaltou que a abordagem passou a se focar nos depósitos e não só nas bancas que vendem os produtos irregulares.

Goulart acrescentou que roupas e brinquedos são doados para a Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), a qual faz a distribuição dos itens para os necessitados. O que foi destruído não tem serventia, ou trata-se de equipamentos prejudiciais à saúde. “Os óculos não têm a proteção adequada e não é justo doar CDs falsificados, já que tem pessoas que devem ganhar os royalties com a fabricação”, disse. Todo material foi levado para a estação de transbordo do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) e boa parte será reciclada.

No lote havia 62,7 mil DVDs, 2,8 mil CDs, 2,7 mil óculos de grau, 6,4 mil óculos de sol, 493 relógios de pulso, mil celulares e cinco tablets. O diretor-executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Material Óptico, Fotográfico e Cinematográfico do Estado do Rio Grande do Sul (Sindióptica/RS), Roberto Tenedini, informou que aproximadamente 60% dos óculos no Brasil são comercializado de forma ilegal. Além dos ambulantes, existe grande mercado na internet. “Existe prejuízo econômico. E os riscos para a saúde são extremamente preocupantes. Esses materiais são de má qualidade e prejudicam a visão”, descreveu.

Karina Reif