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Quatro pessoas são assassinadas em bar de Porto Alegre

Chacina ocorreu na noite desta quarta-feira, na zona Norte da Capital

Chacina ocorreu na noite desta quarta-feira | Foto: Ricardo Giusti
“Foram segundos”, relatou o pai de uma das quatro vítimas fatais da chacina que ocorreu, na noite desta quarta-feira, na Vila Vitória da Conquista, no bairro Rubem Berta, na zona Norte de Porto Alegre. O eletricista Wilson Martins de Oliveira, 58 anos, era pai do dono do “Bar da Esquina”, identificado como Dionatan Leandro Alves de Oliveira, 33 anos, que foi alvejado diversas vezes pelos criminosos.

O pai da vítima afirmou que viu quatro homens armados e um quinto que estava conduzindo um veículo vermelho. Outras duas vítimas morreram dentro do bar. A quarta vítima fatal foi alvejada na residência ao lado do estabelecimento.

De acordo com Oliveira, uma das vítimas era dona do prédio em que está instalado o bar e a outra seria proprietária de uma barbearia na região. Eles foram identificados como Osmar da Cruz Vieira, 40 anos, e Deivis da Cruz Vieira, 23 anos. O adolescente, 16 anos, seria funcionário de um mercado local. “Eles cresceram juntos, desde a fundação da vila há mais de 15 anos”, contou o eletricista.

Conforme ele, a esposa do filho também estava no estabelecimento quando os criminosos chegaram no local e abriram fogo. Por sorte, ela não foi atingida. “Ele tem quatro filhos. As crianças viviam dentro do bar”, ressaltou.

O pai da vítima ainda disse que, logo após o crime, um funcionário do bar que estava de folga chegou no local e encontrou duas vítimas que ainda estavam vivas. “Ele colocou os dois dentro da Kombi e levou pro Hospital de Pronto Socorro. Um chegou sem vida”, revelou. Moradores da vila afirmam que mais de 30 tiros foram efetuados no crime, que não teria durado mais de 10 segundos.

Os moradores também acompanharam o trabalho da Brigada Militar e do Instituto Geral de Perícia (IGP). Dezenas de pessoas ficaram em volta da área sinalizada no entorno do bar. Os ânimos chegaram a ficar exaltados, principalmente no momento da retirada dos corpos. “É uma retaliação”, opinou Oliveira, reconhecendo que o tráfico de drogas está presente na vila. A investigação sobre o caso será conduzida pela 3ª Delegacia de Homicídios (DPHPP).

Marco Ruas