Acompanhava o caminhão um Civic preto, com placas de Santo Antônio da Patrulha, que tinha na direção um jovem de 23 anos, irmão do outro individuo. Conforme o chefe da equipe de repressão ao contrabando da Receita Federal, auditor fiscal Leonardo Iglesias, o automóvel servia como batedor para o caminhão, uma espécie de segurança que avisava de possíveis abordagens policias.
A carga, que continha 300 mil maços de cigarro, está avaliada em cerca R$ 900 mil, segundo Iglesias. Não foram inclusos no total o valor do caminhão e do carro, que terão pena de perdimento.
A Receita Federal desconfia que haja algum rádio comunicador oculto nos dois veículos, que seriam acionados por um botão, mas que, em uma análise preliminar, não foram encontrados. Iglesias acrescenta ainda que o motorista do caminhão se negou a abrir a compartimento de cargas, alegando que o espaço estava sendo monitorado por satélite. Além disso, ele dizia que carregava frango. Em seguida, ele permitiu o acesso e se constatou as caixas com cigarros.
Os dois homens vão ser ouvidos e liberados. Após ouvirem o proprietário do caminhão, os agentes da Receita Federal irão encaminhar o procedimento para o Ministério Público Federal (MPF) que deverá apresentar a denúncia contra os dois.
Hygino Vasconcellos