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Especial

Rede de distribuição de drogas a partir de Jaguarão é investigada pela Polícia Civil

Denarc apura o envio, por via postal e terrestre, da maconha conhecida como "camarão", com alto teor

Veículos foram apreendidos na ação realizada na cidade | Foto: PC / Divulgação / CP

A Polícia Civil investiga uma rede de distribuição de drogas para todo o país e até ao exterior, por via postal e terrestre, a partir de Jaguarão. O principal entorpecente comercializado é a maconha conhecida como "camarão", que possui alto teor de THC. Na manhã desta sexta-feira, uma operação foi desencadeada pelo Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) e DP de Jaguarão, com apoio da Brigada Militar.

Houve o cumprimento de cinco mandados judiciais de busca e apreensão na cidade. Mãe e filhos, ambos uruguaios, foram presos em flagrante. Os agentes apreenderam aproximadamente 40 gramas da droga, uma balança de precisão, quatro rolos de saco plástico para embalagem a vácuo, nove telefones celulares, uma farta quantia em dinheiro e dois veículos.

A investigação, coordenada pelo delegado Wagner Dalcin, teve início a partir de um flagrante do Denarc no dia 20 de julho deste ano, durante uma ação em parceria com a Coordenação de Segurança Corporativa dos Correios. Na ocasião, uma remessa de 12 sacos da droga, pesando aproximadamente cinco quilos, foi interceptada. Ela estava embalada a vácuo e havia sido despachada dentro de caixas utilizadas para o transporte de louças.

Os policiais civis apuraram então que o entorpecente tinha como origem a cidade de Jaguarão. Houve a identificação da mulher e do filho como participantes do esquema. Eles tinham relação de parentesco com criminosos uruguaios conhecidos pelo envolvimento com o narcotráfico no Rio Grande do Sul.

Outra remessa da maconha foi interceptada depois em São José dos Pinhais, no Paraná. Um veículo transportava nove sacos com cinco quilos da droga. Os policiais civis descobriram que o carro esteve um dia antes em Jaguarão, onde foi carregado com o entorpecente. O trabalho investigativo terá prosseguimento para desarticular todo o esquema.

Correio do Povo