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Roubo de R$ 100 milhões leva cenário de guerra à fronteira Brasil-Paraguai

Grupo responsável pelo crime seria ligado a organizações criminosas brasileiras

Roubo de R$ 100 milhões leva cenário de guerra à fronteira Brasil-Paraguai | Foto: Tereza Fretes Alonso / ABC Color / Divulgação / CP
Ao menos 30 homens com armas de guerra invadiram o prédio da empresa de valores Prosegur, explodiram cofres e levaram ao menos R$ 100 milhões, na madrugada desta segunda-feira, em Ciudad del Este, cidade paraguaia na fronteira com o Brasil.

Segundo a imprensa do país vizinho, este pode ter sido o maior assalto da história do Paraguai. Armados com fuzis automáticos e metralhadoras ponto 50, os criminosos bloquearam ruas, incendiaram veículos e dispararam rajadas contra prédios públicos.

Acuada, a polícia pediu reforços e munições. Um policial do Grupo Especial de Operações da polícia paraguaia foi atingido e morto. De acordo com a delegada Denise Duarte, que investiga o assalto, testemunhas disseram que a ação foi praticada por um "esquadrão do crime" e que os criminosos falavam em português.

A suspeita é de que o assalto tenha sido praticado por grupos ligados a organizações criminosas brasileiras que disputam o controle da fronteira, como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC).

A Ponte da Amizade, que liga Ciudad del Este a Foz do Iguaçu, no Paraná, no Brasil, foi bloqueada pelas polícias paraguaia e brasileira. O presidente paraguaio, Horácio Cartes, determinou o deslocamento das Forças Nacionais para a cidade. Até às 8h, nenhum suspeito havia sido preso.

Ataques em São Paulo

No ano passado, no Estado de São Paulo, três roubos a empresas de transportes de valores renderam ao menos R$ 138 milhões a criminosos. O jornal O Estado de S. Paulo mostrou que os inquéritos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil, concluíram que o PCC foi o responsável pelos assaltos.

Os policiais do Estado de São Paulo têm uma lista de indícios que ligam as três ações, ocorridas em março, na sede da Protege, em Campinas; em abril, na Prosegur, em Santos; e, em julho, também na Prosegur, em Ribeirão Preto. Para os investigadores, os crimes foram planejados pelo mesmo grupo, que reuniria três bandos em uma espécie de consórcio criminoso.

AE