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Seis integrantes de célula neonazista são presos pela Polícia Civil de Santa Catarina

Operação teve 13 ordens judiciais cumpridas em Florianópolis, São José, Joinville, Maravilha e São Miguel do Oeste

Houve apreensão de material de cunho nazista e extremista | Foto: PC / Divulgação / CP

A Polícia Civil de Santa Catarina confirmou a prisão de seis integrantes de uma célula neonazista dedicada à produção caseira de armas de fogo e ao cometimento de crimes raciais. A Delegacia de Repressão ao Racismo e a Delitos de Intolerância, da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), sob comando do delegado Artur Lopes, deflagrou a operação "Gun Project" na última quinta-feira nos municípios de Florianópolis, São José, Joinville, Maravilha e São Miguel do Oeste.

Seis mandados judiciais de prisão temporária e outros sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Houve o recolhimento de diversos materiais de cunho nazista extremista, como bandeiras e livros, na ação que mobilizou cerca de 50 agentes. Os jovens, incluindo universitários, têm entre 20 e 27 anos de idade.

A investigação revelou que o grupo neonazista se reunia em um sítio, utilizando coletes e peças réplicas de uniforme nazista para a realização de treinamento com armas de fogo e discussão sobre ideário antissemita. Eles se intitulavam a "nova SS de Santa Catarina" e promoviam rituais de culto à doutrina de Hitler. "Todos eles tinham manifestações recorrentes contra nordestinos, negros e homossexuais. O discurso de ódio era prática constante dos investigados", observou o delegado Artur Lopes.

A apuração da célula começou há cinco meses. Os policiais civis catarinenses descobriram que pertencia a essa célula neonazista uma impressora 3D que havia sido apreendida com um de seus membros, preso por tráfico de drogas, em abril deste ano, em São Miguel do Oeste. Na ocasião, peças de arma de fogo já impressas e bandeiras supremacistas foram recolhidas.

Correio do Povo