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Solto em menos de 12 horas, polícia busca homem que manteve mulher em cárcere privado por cinco anos

Após ser libertado, ele foi até o posto de saúde onde estava a companheira e a ameaçou de morte

Homem foi solto em menos de 12 horas | Foto: Polícia Civil / Divulgação / CP
A situação do homem acusado de manter a companheira em cárcere privado por cinco anos em Eldorado do Sul permanece uma incógnita. Após ter sido preso no final da tarde de terça-feira em um posto de saúde pela Polícia Civil, o homem, de 28 anos, foi solto mediante decisão judicial ainda na noite de ontem, deixando a Cadeia Pública de Porto Alegre, antigo Presídio Central. No entanto, os agentes decidiram detê-lo novamente na manhã desta quarta-feira após o suspeito retornar ao posto de saúde, aos gritos, em busca de sua mulher que havia buscado refúgio na assistência social.

O homem ameaçou a companheira de morte caso voltasse para a casa. “O flagrante que lavrei foi por cárcere privado, lesão corporal e ameaça. Há indícios também de abuso sexual justamente para tentar confirmar se ela traía ele ou não”, observou o delegado Rodrigo Caldas. Nesta manhã, está sendo estudada a possibilidade de enquadrar o homem na Lei Maria da Penha. “Ciúme, ciúme, ciúme doentio dele”, avaliou, referindo-se à atitude do homem com a companheira que era vigiada rigorosamente inclusive dentro da residência. “Quando ela acordava no meio da noite para ir na cozinha, ele desconfiava que ela estava traindo ela e ia atrás dela. Ela não podia ir no banheiro sozinha”, citou como exemplo. O homem possui antecedentes criminais por tráfico de drogas, roubo, furto, receptação, adulteração de sinal de veículo automotor, embriaguez ao volante, lesão corporal e porte ilegal de arma.

De acordo com o delegado Rodrigo Fuchshuber Caldas, sob a justificativa de vacinar os filhos em um posto de saúde, a mulher conseguiu sair de casa mas acompanhada do homem. No serviço de assistência social, ela ficou sozinha e conseguiu pedir socorro, sendo acionados imediatamente os policiais civis. “Ele ficou na frente do posto de saúde berrando, esperneando e perguntando ‘cadê minha esposa’. Ele não podia sair do lado dela”, relatou o titular da DP de Eldorado do Sul. A mulher pediu abrigo e não retornou mais com os filhos para a residência.

Correio do Povo