Na Capital encontravam-se seis presos na 2ª Delegacia De Polícia De Pronto Atendimento (DPPA) e outros sete na 3ª DPPA, além de 54 dividindo espaço dentro do ônibus-cela Trovão Azul. O mesmo problema era verificado em Canoas, com 40 detido, 15 em Novo Hamburgo, 12 em São Leopoldo e Alvorada, Gravataí está com 11 e mais um no hospital sob custódia, e Viamão com 8 detidos.
O Chefe de Polícia Civil, delegado Emerson Wendt, afirmou que o problema da superlotação nas delegacias têm sido registrado desde o primeiro semestre de 2015. “É natural que mude a rotina das DPPAs afetadas. Temos procurado gerenciar o problema com a Susepe para a retirada dos presos”, disse. De acordo com Wendt, os agentes tem que se preocupar com riscos de motins, alimentação, higiene pessoal e visitas de advogados, entre outras providências relacionadas aos presos recolhidos nas delegacias.
Já o subcomandante-geral da Brigada Militar, coronel Mário Ikeda, lembrou que policiais militares e viaturas ficam parados quando precisam ficar custodiando os presos em viaturas, deixando de realizar o policiamento ostensivo. Na manhã desta quinta, a Brigada Militar cuidava apenas dos detidos que estavam recolhidos no ônibus-cela Trovão Azul, estacionado no interior de um pavilhão da Polícia Civil, perto da 3ª DPPA. Nas primeiras horas eram 63 indivíduos dentro do veículo, totalmente reformado pelam Susepe, ficando no meio-dia em 54.
Correio do Povo